sexta-feira, 2 de novembro de 2012

You and I



Todas sonham com príncipes encantados. As meninas sempre pedem alguém perfeito, chegando a seu cavalo branco, todo bem arrumado e emplumado. Que more em um castelo, seja descendente de uma família nobre e, claro, te peça em casamento após um beijo encantado! Ou, mais atualmente, um playboy pintoso, galã (e de brinde narcisista), cheio de grana em sua Ferrari vermelha, dentro de sua jaqueta de couro a sua espera para uma pegada na balada.
Mas como todas sabemos que isso não é de todo possível (‘tá mais para uma linda utopia), vamos tentando achar o príncipe a sua medida escondido por aí entre tantos garotos “foi apenas uma tentativa” até achar a pessoa definitiva.
Já, eu peço alguém mais simples. Que goste de meu sorriso do jeito que é. Que me faça sentir única e se preocupe em me fazer feliz. Pensando bem, estou pedindo alguém mais complicado do que o geralmente pedido. Vamos recomeçar a lista; a lista nem tão complicada, porém, complicada a outros olhos.
Quero alguém que não tenha vergonha de ser feliz. Ou “infantil”. Que brinque e saiba se divertir. Não seja narcisista – pelo amor de tudo, narcisista NÃO! – ou machista. Saiba ser grato. Isso inclui valorizar o país. Valorize as qualidades que tenho, mesmas as qualidades que eu não acredito que tenha. Não importa a beleza, mas se usar óculos de grau ganha muitos pontos. A lista ficou complicada novamente. Já vi que isso é difícil...
Ok. Novamente.
Sem príncipes. Não sou nenhuma princesa. Não me porto como dama (apesar de dar grande valor a um palavreado culto, mesmo que não utilize do mesmo) e, sinceramente, um príncipe teria nojo de mim. Sem playboys. Creio eu – isso pode ser apenas um equivoco – que não suportaria populares narcisistas machistas. Mesmo se não fosse tudo isso, só o fato de ser “playboy” acaba com tudo. Quero aquele meio apagadinho, no canto da sala, em seus óculos de grau e que tenha papo sobre jogos e animes.
Certo; isso continua confuso.
Vou simplificar todo o texto a cima em uma palavra: você.

Isso está mesmo acontecendo? Pois é. A resposta é sim.
Por (quase) dois anos escondendo isso. E um texto (agora, dois) mudou tudo. Os textos que por algum motivo escrevo – e por outro motivo mais estranho ainda continuo a escrever – e minha boca grande mudou tudo. Isso se ele entender. Mas pelo jeito ele saberá antes do que previa...
E ainda por cima tem a garantia da Mathê (omundoestranhodemathe.blogspot.com), minha melhor amiga, de que tudo vai ficar bem. Nada dará errado? ~> Garantia da Mathê!
Nota: Ela prometeu de dedo mindinho. Dedo mindinho é questão de dar sua vida!
E se tudo der errado?
E se não for correspondido?
E se FOR recíproco?
O que farei?

*Texto escrito em momento de desespero na sala de aula*


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