domingo, 29 de julho de 2012

Sapatos de Rubi

  Todos conhecem a história de O Mágico de Oz, certo?
  A história na verdade é uma serie de catorze livros que relatam a história de um mágico que tenta dominar a terra de Oz, mas a história mais conhecida é a do primeiro livro, escrito pelo escritor norte-americano L. Frank Baum, O Fantático Mágico de Oz. A famosa história conta sobre Dorothy, uma garotinha - juntamente com o seu fiel cachorrinho, Totó - que acaba chegando na fantástica terra de Oz e corre atrás de um unico objetivo: voltar para sua casa, no Kansas.

  Resumindo basicamente a história tão conhecida do primeiro livro, ela ganha um fabuloso sapato de rubi e é direcionada para ir até o tal mágico seguindo pela estrada de tijolos amarelos pela Bruxa Boa, Glinda. No caminho, encontra com mais três amigos: um leão medroso, um espantalho sem cerébro e um homem de lata sem coração. Esses tais amigos acompanharam Dorothy até o seu objetivo, o mágico da terra de Oz, assim ganhando também o que desejavam: coragem, cerébro e coração. Dorothy, porém, queria apenas voltar para sua humilde casa. Eles seguem pela estrada e chegam na cidade das Esmeraldas, onde o Magico se encontra, bem recebidos. Porém há o problema da Bruxa Má do Oeste. Eles, após a derotarem, retornam ao mágico para que seus desejos sejam concedidos.
  Quando voltam, desmascaram o Mágico - na verdade um pobre velhinho que, tendo aportado na Terra de Oz num balão desgovernado, fingia ser um poderoso feiticeiro usando alguns truques aprendidos nos circos onde trabalhara.
  Entretanto, atende a todos: ao Espantalho, dá um certificado da universidade - com o qual o feliz boneco de palha julga-se o ser mais inteligente do mundo; ao Homem de Lata, um coração; ao Leão, uma medalha de reconhecimento de coragem que este acredita ser a coragem almejada. Para Dorothy, decide construir outro balão onde, juntos, poderiam sair de Oz.
  Mas, no dia da partida, Totó escapa e o balão segue, levando apenas o falso mágico. A menina e seus amigos então decidem rumar até as terras da Bruxa Boa do Sul, Glinda, que revela que a solução de seus problemas, aquilo que a ajudaria a chegar em seus objetivos estavam o tempo todo em seus pés: os sapatinhos rubi.
  Essa história eu ouvi com uns 4 anos de idade, se bobear mais cedo ainda. Mas eu parei para refletir apenas agora, em meus 13 anos de idade.
  Será que não estamos correndo, buscando algo, lutando por um objetivo e depois perceber que a resposta estava em nossas mãos?
  Não estamos correndo atrás de um mágico que diz que faz milagres, porém é tudo mentira? Não estamos pedindo para que os outros façam tudo por nós e esperar sentados que tudo seja feito?
  Estamos desvalorizando nossos sapatinhos de rubi?



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