quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Christmas - Capítulo 2

Pois é, mais outro concurso de natal... Parece que o mundo quer me lembrar que tenho que escrever a Fic especial de natal que estamos em um mês festivo. Mas, como já disse, sou desligada e esses diversos concursos natalinos me fizeram lembrar que o natal existe.
Concurso de natal dos blogs Sweet Girl e Garota Estranha *-*
Confira os prêmios:
- Um Layout de graça fofo, feito por mim e por Sweet Girl. (Tema do Rilakkuma).
- Um post falando sobre o blog vencedor nos dois blogs.
- Um Cabeçalho já pronto com o layout.
- 10 Ilustrações para post com efeito.

Clique na imagem e participe! ^.^
Ok, como o mundo conspirou contra mim, aqui está o segundo capítulo de Christmas! Com mais nova escritora!
Uau, Luíza, chamou uma escritora para ver se melhora essa sua fic?
Aproveitem!

Agora teremos mais uma escritora para nos auxiliar. Maria Thereza de O Mundo Estranho de Mathê ≧∇≦

De animal, viro brinquedo e logo depois uma máquina.
Educação pra quê, né?
Afinal, um ótimo jeito de ganhar um amigo é lhe dando um tapa na cara.

Capítulo 2 - De cachorro à máquina de lavar



Lá estava eu, em mais uma das festinhas que minha mãe dava para os amigos...
- Vera! Ainda bem que pôde vir! - Mamãe se levantou indo em direção da melhor amiga, que trazia consigo seu marido e seu... filho? Caramba, não podia ser... Ele tava diferente.
Estava sentada ao lado do meu pai, que ria e bebia com os amigos enquanto observava minha mãe recepcionar os três mais novos convidados.
- Como foi a mudança? Senti sua falta nos dois últimos natais. - mamãe perguntou enquanto abraçava a amiga.
Ah, é. Vera havia morado por dois anos em Tokyo. Que inveja.
- Foi ótimo. Nos mudamos para aquela casa verde ao lado. - informou a melhor amiga de minha mãe.
- Que maravilha! Somas vizinhas! - mamãe comemorou.
Que maravilha, mais festas! (Sim, eu fui irônica...)
A festa foi desenrolando e eu não fazia outra coisa além que comer. Já que minha mãe me obrigava a participar daquilo, tinha que me aproveitar de algo, certo?
Fui até a mesa de doces pegar mais uma rodada quando ouvi Thiago, meu primo babaca, comentar com um amigo.
- Lembra da Candace? - ele falou meu nome? Rodiando a mesa e aproveitando pra pegar mais doces me aproximei deles. Thiago falava com o filho da tal Vera. Eu me lembrava dele, mas ele estava diferente de quando ele tinha 13. Quantos anos ele tinha? 15? - Há dois anos ela era beeem gordinha, e como você viu, Caleb, continua comendo que nem uma condenada.
- Claro que lembro. - Caleb (esse era o nome dele!) informou. - Mas agora... nossa! Ela está com um corpão...
Ignorei o comentário e continuei a comer (fome infinita), mas de repente sinto algo apertar a minha bunda. Instantaneamente olhei para trás e gritei, sem me importar com as outras pessoas:
- Quem foi o desgraçado?!!
- Er... foi ele que colocou a minha mão na sua bunda! - Ele respondeu apontando para o Thiago, que fazia uma cara de "ele está mentindo só para ficar sem a culpa".
Fiz a primeira coisa que me veio à cabeça. Estendi a minha mão e dei um tabefe bem no meio da fuça, fazendo-o gemer de dor.
Fiquei observando-o até que o menino tirou a mão do rosto e vi que meus dedos tinham ficado marcados em sua face(como se fosse um desenho bem escuro) e sorri de orgulho.
- Candace Palitot! O que você fez? - escutei minha mãe gritar.
- Dei um tapa na cara dele, ué. - dando de ombros voltei a me concentrar nos doces.
- Filho, o que aconteceu? Está tudo bem? - o pai do maldito ser que me tocara foi até ele preocupado.
- Nada, pai. - ele escondeu a marca no rosto.
- Filha, leve ele pra dentro e... Coloque gelo, passe uma pomada, sei lá... - minha mãe chegou perto e sussurrou  - E não saia de lá até a marca do rosto dele sair. Você está de castigo, mocinha. Estragou a minha festa.
Castigo! Uhu! Dois ótimos presentes de natal: um aperto na bunda e dois meses sem internet. Valeu, Papai Noel!
- Mas mãe...
- Sem mas. Leve ele daqui agora. - e ela me encarou com aquele olhar que até o Hulk teria medo.
Resmungando, agarrei o pulso do Caleb e o levei para dentro de casa. Já lá dentro, o entreguei uma pomada e um saco de gelo.
- Se vira. - informei e me sentei no chão de pernas cruzadas encostada na parede.
- Nossa, mas como você é meiga. Um doce. Um amor de pessoa. - ele falou com voz forçada e carregada de ironia. - Vou até te chamar de Candy! - dito isso, ele se sentou numa cadeira a minha frente e começou passar a pomada no rosto, mas acaba derrubando a tampinha, que caiu perto de mim. - Pega a tampinha, Candy. - ele me falou com voz forçadamente manhosa. - Pega, Candy. Vai lá garota!
- Tá me chamando de cachorro? - perguntei me levantando para poder encara-lo nos olhos.
- O certo seria cachorra...
- Cumé que é? - apontei a dedo indicador na cara daquele safado metido a besta. - Olha como se fala comigo!
- Ai, desculpa, não recebi o manual de instrução. - de animal, virei brinquedo. - Por acaso tem botão de desligar? - ele tirou meu dedo de seu rosto. - Ou devolução? - de brinquedo a máquina.
- Olha, eu não sou a máquina de lavar da sua mãe! - gritei indignada.
- Que bom que não é... Ter que te ouvir resmungar toda vez que fosse lavar minhas cuecas? Ia ser um saco.
Preparei minha mão para lhe dar um segundo tapa, mas sua mão segurou a minha a centímetros de seu rosto.
- Mesmo sem manual de instruções estou começando a pegar o jeito... - ele sorriu provocativo.
- Hunf! - resmunguei e voltei a minha posição no chão.
Ficamos em completo silêncio até que ele perguntou:
- Você não se cansa dessas inumeradas festas da sua mãe?
- Pra que você quer saber?! - revidei.
- Nossa, estava tentando ser amigável. Desculpa pela vergonha que passei. - ele levantou as mãos em rendimento.
Suspirei.
- Foi mal. É que você me deixou com raiva lá fora.
- Eu te entendo. - então ele sorriu. - Desculpa.
Vi que ele estava sendo sincero e falei:
- Tudo bem. E... é. Não curto muito festas, a não ser pela comida...
- Haha, mas depende. Você lembra da festa na casa do amigo de trabalho das nossas mães? A comida era de se jogar fora...

- Candy, está visitando o Osama bin Laden? - Caleb me tirou de meus devaneios. - Acorda, mulher!
- Que foi, homem? - perguntei confusa.
- Você ficou aí moscando. Tá na hora de tu voltar para casa para a super festa da sua mãe. - ele me entregou minha jaqueta e uma sacola com os meus presentes e... a maldita caixa de chocolates. - Estava pensando em quê? - nos dirigíamos até o portão da casa.
- Estava relembrando como se tornamos amigos. Lembra?
- Meio difícil de esquecer... - ele comentou passando a mão na bochecha.
- A gente não se dava muito bem no começo... - comentei.
- Começamos a perceber que conversando sobre algo que não fosse a máquina de lavar da minha mãe até que a gente se dava bem.
- Pois é. Um ótimo jeito de começar uma amizade em pleno natal. Dando um tabefe na fuça. - comentei quando passei pelo portão.
- Concordo. Ou pegando na bunda. - ele riu e fechou o portão.

5 comentários:

  1. Obrigada por postar sobre o Concurso! *-*
    Estou amando a fanfic!
    Kisses <3

    space-sweet-girl.blogspot.com.br

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  2. A lu-chan, eu to com um pouco com pressa (estão me chamando para jantar~)
    Eu só queria avisar que eu e a yuso aprovamos a sua afiliação com o Otome Land, e queria saber se você gostaria de ser afiliada com o Yume Sekai (já vou colocar o link, depois passa lá e avisa) Daqui a pouco ou amanha eu venho aqui ler a sua fic ^^
    Até+, Yume Sekai // Sorteio rolando ~> Kurisumasu Purezento, participa vai *-*

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. adoreeeeeei !

    http://customission.blogspot.com

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  5. Agora eu li luiza, está muito legal a sua fanfic *_*

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