sexta-feira, 17 de maio de 2013

Um longo desabafo...

Texto meio sem nexo, entendam o que quiserem u.u
Presa. É assim que me sinto: presa.
Presa em mim mesma. Por um momento achava que estava liberta de mim mesma. Por um rápido momento.
As duas feiticeiras obteram sucesso em me enganar. Não que elas sejam más.Longe disso. Elas apenas tentaram me ajudar. Tentaram me libertar mesmo que fosse apenas artificialmente e passageiro. Foi um ato bondoso da parte delas. Realmente tentaram ajudar. Sou grata por isso, mas já acabou...
Já passou.

Toda aquela névoa que cobria os meus olhos se dissipou. Agora consigo ver claramente. A magia tem pouco tempo de efeito. A magica é muito superficial. Uma paz apenas visível, por que em um interior só duas coisas chegam próxima a minha paz. E só um único caminho que me consola, me entrega a verdadeira paz.
Mas eu me relembrei de como eu realmente sou. As grades se tornaram visíveis novamente. De novo visível, uma a uma, cada grade foi aparecendo.
Vejo novamente cada barra de ferro que me prende surgir. O meu oxigênio é a leitura, a minha fome de escrita, meu refugio nos livros. Quando canto em sinto uma outra pessoa completamente diferente, alguém que até hoje desconheço.
E as outras grades aparecem logo depois,, mostrando meu verdadeiro eu. Se eu danço, estou no céu, estou flutuando pelas nuvens, principalmente se é uma dança a dois, se existe alguém para me conduzir. Dançar faz crescer um êxtase em mim, que me afogo em satisfação e me sufoco em minha animação, só em pensar numa boa dança.
Aquela que é dramática. Ciumenta.  Sonhadora. Aquela que só fala quando precisa, se é chamada. Que se esconde em sua franja. A tímida menos tímida já visto. Aquela que não confia em seu amor, em seus amigos, muito menos em si mesma. As  vezes deseja viver dentro de uma bolha. Odeia chamar atenção, odeia gente atrás de si, odeia ser olhada. Bastante complicada.
As vezes penso que deveria viver uma bola de plastico,  é.
Minha jaula está completa e de volta (apesar de nunca ter saído, apenas disfarçado). E para fechá-la com chave de ouro, eu tenho medo de mostrar às pessoas quem sou.
Legal avida, não?
Vou voltar a ser quem realmente sou... Pelo menos tentar. Eles perceberão a mudança, mas tudo bem. Verão apenas a mim. Não reclamo da volta da jaula. Ela é a minha identidade, me sinto confortável,na minha concha, nas minhas barreiras. É bom não está mais independente, é bom se apoiar em algo, nem que seja nos seus próprios sonhos.
O importante é saber quem eu sou e ser o que sou, e se não mostrar aquilo o que sou, é ser ninguém menos que eu mesma, serei eu escondendo a mim. Presa. Continuarei presa.
É o melhor a se fazer...

 Como achei nenhuma imagem para retratar esse texto,
fiquem com o pintinho iludido para não passarem branco. rsrs o/
Dumb ways to die, so many dumb ways to die... (8)

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